Uma história de amor que demorou mais de 50 anos para acontecer. João Câmara Filho e Luciene de Souza Pereira se conheceram na adolescência e desde que ele tinha 16 anos e ela, 14, em Minas Gerais, não se viram mais. O tempo ou, até que eles descobriram o paradeiro um do outro, quando João morava em Salto do Céu, a 383 km de Cuiabá.
Depois de quase quatro anos de chamadas de vídeo e mensagens no WhatsApp, o casal finalmente transformou o namoro virtual em casamento real. No dia 14 de abril, os dois subiram ao altar juntos, em uma cerimônia de casamento coletivo realizada em , com mais de 14 casais da região.
O evento, organizado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), celebrou a oficialização da união de 15 casais, muitos deles com filhos e anos de convivência. Mas entre todos, foi a história de João e Luciene que fez corações baterem mais forte.
João e Luciene foram vizinhos na juventude, em Conceição de Ipanema (MG). As famílias se mudaram e a vida seguiu seu rumo. Ele se mudou para Mato Grosso e, ela, para São Paulo. Ambos se casaram, criaram filhos e ganharam netos. E, mais tarde, viveram lutos.
Ele ficou viúvo há quatro anos, após perder a esposa para a . Luciene se divorciou depois de um casamento de 36 anos. E foi então que, em meio à modernidade das redes sociais, o irmão dela encontrou João no Facebook. A primeira conversa veio como um aceno do ado — e os dois nunca mais pararam de se falar.
“Conversamos por quase quatro anos, por WhatsApp e videochamada. Em setembro, ele foi me visitar pela primeira vez, em Minas Gerais. E tudo veio a renascer”, contou Luciene, emocionada.
De Minas para Mato Grosso por amor
Em fevereiro deste ano, Luciene tomou uma das decisões mais corajosas da vida: mudou-se para para cuidar do agora namorado, que enfrentava problemas de saúde. “Ele me mandou uma mensagem dizendo que estava debilitado e que entenderia se eu não viesse. Mas eu vim. Deixei tudo por ele, tudo por amor”, disse.
A sugestão do casamento surgiu da filha de João, que soube do evento coletivo promovido pela prefeitura. Eles toparam, e a papelada foi providenciada rapidamente.
Joadson de Souza Câmara, filho mais velho do noivo, ite que no início foi estranho. “Quando chega uma pessoa nova, é natural sentir um pouco de ciúme. Mas queremos que ele fique bem, e ele está feliz com ela”, contou, agora já acolhendo Luciene com carinho.
Segundo ele, o Ministério Público Federal (MPF) apura informações sobre contas bancárias específicas e exclusivas para o Fundeb, conforme determinam as normas do programa.
Maria da Costa Filho, conhecida como Dona Fia, declarou que se sente valorizada ao ter seu trabalho reconhecido por meio de sua participação na Festa do Leite de Araputanga.
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